Etapas do
Caminho Francês:
- Saint Jean Pied de Port
- Roncesvalles
- Larrasoaña
- Pamplona
- Puente la Reina
- Estella
- Los Arcos
- Logroño
- Nájera
- Santo Domingo de la Calzada
- Belorado
- Agés
- Burgos
- Hontanas
- Boadilla del Camino
- Carrión de los Condes
- Sahagún
- Mansilla de las Mulas
- León
- Villadangos del Páramo
- Astorga
- Foncebadón
- Ponferrada
- Villafranca del Bierzo
- O Cebreiro
- Sarria
- Portomarín
- Palas de Rei
- Arzúa
- Monte do Gozo
- Santiago de Compostela
Pelo Caminho:
Fotos da etapa:
|
Villafranca del Bierzo / El Cebreiro - 28,4 Km
A etapa do dia leva o peregrino para O Cebreiro, vilarejo em estilo Celta a quase 1.300 metros de altitude.
Assim, ao sair de Villafranca del Bierzo, o Caminho prossegue paralelo a Carretera e o Rio Valcarce, passando por baixo de viadutos e pistas suspensas nas alturas, ganhando pouco a pouco, os pequenos vilarejos da região que antecede a Galícia.
Pereje é o primeiro, com albergue e bar, em seguida o vilarejo de Trabadelo também com albergue e bar.
Não muito distante chega-se em La Portela del Valcarce, com albergue, bar e uma estátua de Santiago Peregrino, indicando a distância percorrida até ali e a que falta para chegar a Catedral em Santiago.
O vilarejo de Ambasmestas surge após 1 Km de caminhada, também com albergue e bar. Em Vega de Valcarce funcionava o albergue N. Sra. do Brasil e atualmente funciona o albergue “El Roble”, há também outras opções de hospedagens, além de padaria e bar.
Já se foram 16,5 quilômetros até Vega de Valcarce, desse ponto em diante começa a subida até o Cebreiro.
Recomenda-se que os bicigrinos sigam pela carretera por causa do alto indíce de acidentes e pela dificuldade da subida pelas trilhas.
As setas amarelas agora seguem em direção a Ruitelán, com albergue e bar, com o aumento de 171 metros de altitude em dois quilômetros percorridos.
Cruzando o vilarejo de Ruitelán, com a paisagem impressionante de dois viadutos suspensos da carretera nacional, o Caminho atravessa o rio Valcarce por uma pequena ponte de pedra.
Chegando em Las Herrerías, com albergues, bares, mercado, fonte de água potável e uma pequena fonte romana, começa a ladeira em direção a El Cebreiro.
Interessante, como essa etapa é esperada com muita expectativa pelos peregrinos, pois são muitos os comentários sobre a subida até o vilarejo Celta.
A essa altura as dificuldades da subida já são sentidas, a respiração se torna mais compassada e as pernas começam a sentir o peso da mochila. A estratégia é diminuir o passo, subindo devagar e sempre.
As setas amarelas surgem novamente no asfalto indicando para os peregrinos seguirem pelo bosque e os bicigrinos continuarem pela carretera.
A trilha segue na companhia de seculares castanheiros e carvalhos, a trilha sonora é composta pelo canto dos diferentes pássaros da região.
Chegando em La Faba, o peregrino conta com a estrutura de albergue, bar e um pequeno mercado, onde pode-se parar alguns momentos para recuperar as forças e a respiração ofegante.
Nessa região, é muito comum encontrar moradores pastando com rebanhos de vacas e ovelhas. Não precisa ter medo, apenas dê passagem caso se encontre no meio de uma situação dessas.
Voltando para a trilha, o Caminho segue mais suave até o vilarejo de Laguna de Castilla, o último da Comarca de León, que conta com albergue e bar.
Passando pelo marco jacobeu indicando a distância de 152,5 Kms até Santiago de Compostela, o peregrino vai se despedindo da Comarca de León, onde percorreu mais de 210 Kms do Caminho.
Agora o Caminho de Santiago segue pela província da Galícia, onde a incidência de chuvas é maior, com temperatura baixa e muita umidade.
Os espanhóis dizem que na Galícia num dia chove e no outro... chove também!
A similaridade do terreno com a primeira etapa, na travessia dos Pirineus, é muito grande e a vista do vale que vai ficando pra trás, é tão bonita quanto.
Assim mais uma etapa vai se encerrando e pequeno vilarejo em estilo celta vai surgindo, com a Igreja de Santa Maria dando às boas vindas aos peregrino.
Em El Cebreiro, o peregrino terá contato pela primeira vez com um albergue da Comunidade Autônoma da Galícia, que são bastante limpos e com boa estrutura de serviços, mas que infelizmente não conta com utensílios em sua cozinha, como pratos e panelas.
Há outras opções de hospedagens, além de bares com internet, restaurantes e um pequeno mercado.
Não deixe de experimentar o Caldo Galego e o vinho da região, além de passear entre as palhoças típicas do vilarejo.
Translate:
Ajude-nos!
Nós apoiamos:
Publicidade:
Publicidade:
Publicidade:
Publicidade:
